28 de julho de 2005

EM CHAMAS

Regresso da zona da Sertã, onde a família se viu a braços com um incêndio. Rodeados pelas chamas lutaram toda a noite para salvar a casa. Da estrada, os mirones e os bombeiros viam arder. "Desenrasquem-se que nós vamos para...", diziam do carro-tanque, a toda a brida, enquanto o fumo e o barulho do monstro cobriam o local. Nada de novo para as gentes do Pinhal. Agora olha-se para uma zona verde sabendo-se de antemão que mais ano menos ano alguém a terá mandado incendiar.
Está tudo negro e a cheirar a queimado no local onde ainda há pouco passeava com o cão. Já não há "mina" de água, nem raposas, coelhos ou pássaros. Algures no país haverá um madeireiro um pouco mais contente.
Os bombeiros, esses, passam pelas estradas, gritando Tinóni, Tinóni...
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